Abordagem

Orientação psicanalítica
O atendimento de orientação psicanalítica tem um enfoque que vai além da sintomatologia. Propõe-se a apreender não só a perspectiva inconsciente do fenômeno humano, mas, incluir também uma visão da pessoa inteira, singular, contextualizada no seu ambiente familiar e social, local e globalizado, histórico e sociológico.
Nesse atendimento propiciamos um espaço vivencial que oferece a possibilidade do sujeito refletir sobre si mesmo e sobre a relação com o analista, o que viabiliza a reescrita e ressignificação de sua história, a elaboração de conflitos, proporciona maior autoconhecimento e, assim, possibilita uma vida com mais sentido.
O processo não pode ser direcionado no sentido de “adaptação”, mas sim de aliviar sofrimento e buscar escolhas mais conscientes. Segundo Contardo Calligaris, os atendimentos visam possibilitar um estado em que o sujeito possa viver plenamente suas potencialidades dentro dos limites impostos por sua história e sua constituição.
Ainda segundo o mesmo autor, “uma psicoterapia é uma experiência que transforma; pode-se sair dela sem o sofrimento do qual a gente se queixava inicialmente, mas ao custo de uma mudança. Na saída, não somos os mesmos sem dor; somos outros, diferentes” (pg. 73).

Bibliografia
CALLIGARIS, Contardo. Cartas ao um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. Rio de Janeiro: Alegro, 2004.
HEGENBERG, Mauro. Psicoterapia Breve. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da Psicanálise. Edição 4. São Paulo: Martins Fontes, 2001.


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Perguntas Frequentes

O que é Psicologia?
Do grego, Ψυχολογία. Ψυχή (psique): alma; λογία (logos): palavra, razão, estudo. A Psicologia constitui um ramo da ciência que estuda os processos mentais, o comportamento e a interação do indivíduo ou do grupo dentro de contextos biológicos, sociais e culturais. Esta ciência tem origem na filosofia e alguns de seus conceitos foram inspirados em grandes pensadores, como Sócrates, Platão e Aristóteles. No final do século XIX, os acadêmicos distanciaram as ciências da psicologia, filosofia e fisiologia, dando origem à Psicologia Moderna. Atualmente, a psicologia colabora para diversas áreas do conhecimento e da saúde.

O que faz um Psicólogo Clínico?
O Psicólogo Clínico atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições ou consultório particular. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e atenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas”. (Psicólogo Brasileiro: práticas emergentes e desafios para a formação, 1994, Conselho Federal de Psicologia).

O que é Psicoterapia?
A psicoterapia é um processo constituído de encontros semanais, de duração previamente determinada ou não, que visa conduzir o indivíduo ao desenvolvimento de uma maior percepção de si e do mundo, de seus comportamentos, pensamentos e sentimentos e das conseqüências destes sobre sua vida pessoal. Na psicoterapia, o cliente tem a oportunidade de ampliar suas possibilidades de compreensão e de entender melhor suas características, potencialidades e limites, a fim de utilizar este conhecimento em prol de sua estabilidade emocional e na efetivação de escolhas mais conscientes.

Quando procurar um Psicólogo?
Muitas pessoas podem se beneficiar de um processo de psicoterapia, o que contraria a crença de que “psicólogo é coisa de louco”. Não existe um único motivo que justifique as pessoas procurarem um psicólogo. Algumas pessoas buscam esse tipo de tratamento quando enfrentam um momento de crise em suas vidas (separações, perdas de entes queridos, situações de stress pós-traumático, perda de emprego, ou então, em fases do desenvolvimento humano que podem propiciar crises evolutivas, tais como a adolescência, o casamento, a paternidade e maternidade, a menopausa, aposentadoria) ou, ainda, quando sentem sintomas variados, tais como ansiedade sem causa definida, depressão, falta ou excesso de apetite, insônia, tristeza.

Quanto tempo dura a psicoterapia?
Não há ao certo como prever a duração de um processo de psicoterapia, pois esse fato varia de pessoa para pessoa e de caso a caso. Porém, como a própria noção de processo indica, não se trata de algo como uma ou duas consultas, como ocorre em outros tratamentos médicos. Em geral, a psicoterapia é um processo de alguns meses ou anos de duração, realizada na freqüência mínima de um encontro por semana ou, dependendo do caso, até mais.


Quais são os resultados esperados em uma psicoterapia?
Nós entendemos que em um processo de psicoterapia, o terapeuta e o paciente caminham juntos na busca por resultados que sejam mais positivos para o paciente. Compreendemos a remissão de sintomas e resultados positivos como conseqüência de um processo de autoconhecimento, reflexão sobre si mesmo e sobre o jeito de ser e se relacionar consigo mesmo e com o mundo.

Qual a diferença entre psicólogo e psiquiatra?
O Psiquiatra é graduado em Medicina com especialização em psiquiatria, enquanto o Psicólogo é graduado em Psicologia. O Psiquiatra está apto a tratar os transtornos mentais através de medicamentos, já o Psicólogo trabalha os aspectos emocionais dos quadros clínicos sem utilizar farmacoterapia (uso de remédios).

As informações abordadas nas sessões são sigilosas?
Sim. O sigilo profissional é uma das condições impostas pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo.

Como escolher um psicoterapeuta?
Existem diversas formas de se chegar a um psicoterapeuta. O que mais importa, entretanto, é que a pessoa se sinta confortável com aquele profissional e confiante de que ele poderá ajudá-lo. De qualquer maneira é importante que se busque um indicação com alguém em quem se confia e que poderá indicar um bom profissional. Assim terá a certeza de estar sendo atendido por um profissional bem preparado.


Muitos pais em determinado momento, recebem da escola e do pediatra indicação de psicoterapia para seus filhos. Normalmente as dificuldades emocionais são vistas na escola pois é neste espaço social, onde a criança passa grande parte do seu dia. Como e quando procurar?
Assim como para o adulto, a psicoterapia para crianças deve acontecer quando os pais perceberem que seu (sua) filho (a) vem apresentando questões que ultrapassam suas possibilidades, tanto da crianças quanto dos pais em lidar com elas. Sabemos que as dificuldades são inerentes aos processos de crescimento e educação, mas é necessário atenção aos sinais que manifestam dificuldades além das comuns.

A escola indicou psicoterapia para o meu filho, e agora?
Será na escola onde a criança normalmente apresentará suas dificuldades emocionais simplesmente por ser a escola um espaço social/relacional, e é na produção e na relação que o emocional na maioria das vezes se manifesta. É muito importante que os pais tenham uma relação positiva e de confiança com a escola, vale também que mantenham sempre abertos os canais de comunicação para que as partes conversem e troquem informações.

Os pais são culpados pelos problemas emocionais dos filhos?
Muitas vezes os pais acreditam que falharam em algum ponto quando seu filho apresenta alguma dificuldade emocional. Filhos são antes de tudo seres humanos que sentem, vivem, se alegram e se angustiam assim como seus pais. E por outro lado os pais por mais dedicados e amorosos que sejam, também possuem limitações. Nessa hora, buscar a ajuda e a orientação de um psicoterapeuta será bom tanto para a criança quanto para os pais que poderão depositar e dividir suas inseguranças com um profissional apto a ajudá-los.

Como funciona a psicoterapia com crianças?
A Psicoterapia com crianças possui especificidades em qualquer que seja a linha teórica de atuação do psicólogo. O atendimento irá se diferenciar do atendimento com adultos, uma vez que o mundo interno da criança e sua maneira de manifestá-lo possui particularidades. No atendimento psicanalítico com crianças o analista utiliza-se de materiais não estruturados como miniaturas, argila, massinhas, tintas, papéis e etc para poder permitir que a criança externalize seus sentimentos, que muitas vezes encontram pouco espaço na manifestação verbal. A participação dos pais será também de grande importância para o bom andamento.

Atuação

Psicoterapia Infantil: A criança se expressa através das brincadeiras, seja imitando o comportamento dos pais e adultos que os cerca, seja criando situações do seu próprio imaginário. Em um processo de ludoterapia, a criança, ao brincar, expressa todos os seus medos, fantasias e sentimentos. É brincando e desenhando que ela consegue elaborar e expressar suas angústias. É também realizado um trabalho de orientação aos pais, visando uma maior compreensão e elaboração da dinâmica familiar.


Psicoterapia Adultos: Em alguns momentos da vida podem surgir dúvidas, dificuldades em resolver ou aceitar um problema, angústias, sofrimentos por perda (morte de ente querido, separação) etc. A psicoterapia ajudará a aliviar os sintomas que causam o sofrimento psíquico, favorecendo ao paciente uma maior reflexão sobre si mesmo e sobre a maneira como lida com suas dificuldades, proporcionando o aumento da auto-estima e auxiliando na maneira como enfrenta e soluciona seus conflitos (pessoais, internos, familiar, no trabalho etc).

Psicoterapia aos Adolescentes: Esta é uma fase que pode ser difícil passar. É um período de muitas dúvidas, crescimento, também descobertas e constantes discussões com os pais. É um período no qual a rebeldia está presente, o adolescente está se preparando para a fase adulta. É preciso vivenciar o luto do corpo infantil, o luto dos pais da infância. O mesmo ocorre para os pais, que também precisam 'crescer' junto com seus filhos e aceitar as mudanças que são naturais da vida. Por ser uma fase um pouco conturbada, pode ser que, em alguns momentos, tanto os pais quanto os filhos se sintam angustiados demais para suportar tanta pressão do meio que os cerca. Proporcionando desentendimentos, comportamentos agressivos, desorganização emocional, falta de diálogo. O psicoterapeuta irá auxiliá-los nessa passagem, para que tanto pais quanto filhos adquiram recursos próprios para o crescimento pessoal e para que consigam lidar com as diversas questões que são propícias dessa fase.