Abordagem

Orientação psicanalítica
O atendimento de orientação psicanalítica tem um enfoque que vai além da sintomatologia. Propõe-se a apreender não só a perspectiva inconsciente do fenômeno humano, mas, incluir também uma visão da pessoa inteira, singular, contextualizada no seu ambiente familiar e social, local e globalizado, histórico e sociológico.
Nesse atendimento propiciamos um espaço vivencial que oferece a possibilidade do sujeito refletir sobre si mesmo e sobre a relação com o analista, o que viabiliza a reescrita e ressignificação de sua história, a elaboração de conflitos, proporciona maior autoconhecimento e, assim, possibilita uma vida com mais sentido.
O processo não pode ser direcionado no sentido de “adaptação”, mas sim de aliviar sofrimento e buscar escolhas mais conscientes. Segundo Contardo Calligaris, os atendimentos visam possibilitar um estado em que o sujeito possa viver plenamente suas potencialidades dentro dos limites impostos por sua história e sua constituição.
Ainda segundo o mesmo autor, “uma psicoterapia é uma experiência que transforma; pode-se sair dela sem o sofrimento do qual a gente se queixava inicialmente, mas ao custo de uma mudança. Na saída, não somos os mesmos sem dor; somos outros, diferentes” (pg. 73).

Bibliografia
CALLIGARIS, Contardo. Cartas ao um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos. Rio de Janeiro: Alegro, 2004.
HEGENBERG, Mauro. Psicoterapia Breve. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da Psicanálise. Edição 4. São Paulo: Martins Fontes, 2001.


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